Brasil aproxima-se dos 155 mil mortes por Covid-19

21 de Outubro 2020

O Brasil registou 661 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, aproximando-se de um total de 155 mil óbitos (154.837) desde o início da pandemia, informou esta quarta-feira o Governo brasileiro.

Segundo o executivo, está ainda sob investigação a eventual relação de 2.419 mortes com o novo coronavírus.

Em relação ao número de infeções, o país sul-americano totaliza 5.273.954 casos confirmados, sendo que 23.227 foram contabilizados nas últimas 24 horas.

Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 662 vítimas mortais e 23.690 infetados entre segunda-feira e hoje.

No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil revelou que o país totaliza 5.274.817 casos e 154.888 vítimas mortais.

O último boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades brasileiras aponta ainda que a taxa de letalidade da doença mantém-se fixada em 2,9%.

No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, 4.721.593 de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 recuperaram da doença, enquanto que 397.524 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.

São Paulo, foco da pandemia no país, concentra o maior número de infeções (1.068.962), seguindo-se a Bahia (337.994), Minas Gerais (338.107) e Rio de Janeiro (292.621).

As unidades federativas com mais vítimas mortais são São Paulo (38.246), Rio de Janeiro (19.836), Ceará (9.218) e Pernambuco (8.505).

O ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, anunciou hoje a assinatura de um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, órgão ligado ao governo estadual de São Paulo.

“O Ministério da Saúde pretende reforçar a estratégia de proteção contra a Covid-19. Somadas as três vacinas (AstraZeneca/Oxford, Covax Facility e Butantan-Sinovac), o Brasil terá 186 milhões de doses a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021, já a partir de janeiro”, indicou a tutela da Saúde na rede social Twitter.

O anúncio da compra da Coronavac foi efetuado durante uma reunião virtual entre a pasta da Saúde e governadores estaduais, na qual o executivo federal declarou que irá adquirir o imunizante após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na reunião, o ministro Pazuello ressaltou que as doses das vacinas contra o novo coronavírus serão distribuídas em todo o Brasil através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que “há décadas garante o sucesso das campanhas nacionais de vacinação”.

“Temos a ‘expertise’ de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de Programa Nacional de Imunizações. As vacinas contra a Covid-19 vão chegar aos brasileiros de todos os estados”, frisou o governante.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

SNS: Erros do Passado, Desafios do Futuro

Sérgio Bruno dos Santos Sousa
Mestre em Saúde Pública
Enfermeiro Especialista de Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública na ULSM
Gestor Local do Programa de Saúde Escolar na ULSM

Nomeados por Trump representam perigo para Saúde e Segurança

Se forem confirmados pelo Senado, vários dos nomeados pelo presidente eleito Donald Trump para o seu governo representam perigos para a Saúde e Segurança dos Estados Unidos, devido à falta de formação, experiência e promessas alarmantes, disseram à Lusa analistas políticos. 

MAIS LIDAS

Share This