Este número de óbitos, que ultrapassa as 426 mortes da última sexta-feira, ocorre cerca de duas semanas após o pico de novos casos diários registados no país mais populoso da União Europeia, que ultrapassou os 23.500 nos dias 13 e 20 de novembro.
O número de novas infeções identificadas nas últimas 24 horas foi de 17.720, o que representa cerca de menos mil casos em relação a terça-feira.
Especialistas apontam que, após as altas de meados de novembro, a curva estabilizou e até está a cair, coincidindo com a aplicação de novas restrições à vida pública e à atividade económica.
No total, 1.084.743 infeções pelo novo coronavírus foram relatadas na Alemanha, das quais 17.123 resultaram em morte.
Cerca de 779.500 pessoas já superaram a doença e, segundo dados da Associação Interdisciplinar de Medicina Intensiva e de Emergência (DIVI), 3.919 Covid-19 pacientes estão internados em unidades de cuidados intensivos.
Nos últimos sete dias, foram registados 111.468 casos do novo coronavírus, o que implica uma incidência cumulativa em todo o país de 134 casos novos por 100 mil habitantes.
O Estado federal com mais casos em termos relativos é Berlim, que ultrapassou os 200 por 100 mil habitantes.
De acordo com estimativas do RKI, a taxa de transmissão da doença foi de 0,89 na terça-feira. A partir de 1,0, o crescimento é exponencial.
O Governo Federal alemão e os 16 governos regionais concordaram com uma série de medidas para impedir a propagação da pandemia até novembro e, subsequentemente, endureceram-nas e prorrogaram-nas até o início de janeiro.
Atualmente bares, restaurantes, ginásios, teatros, cinemas, museus e parques de diversão permanecem encerrados, enquanto o comércio apresenta limitações na capacidade de lotação.
Além disso, o turismo está proibido, o teletrabalho é recomendado e as reuniões foram limitadas a cinco pessoas de um máximo de duas famílias (sem contar as crianças menores de 14 anos).
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.468.873 mortos resultantes de mais de 63,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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