“Este projeto tem como principais objetivos, por um lado, o reforço de recursos humanos destinados à realização dos inquéritos e, por outro, a otimização dos contactos com os casos positivos, por forma a torná-los mais céleres e, assim, interromper mais rapidamente as cadeias de transmissão na comunidade gondomarense”, explica hoje em comunicado este município do distrito do Porto.
O projeto-piloto contempla a criação de uma equipa, que ficará instalada no ‘Gondomar GoldPark’, para a realização de inquéritos relativos à Covid-19, composta por técnicos superiores da câmara municipal, os quais tiveram uma formação prévia com a ARS-N.
“Este projeto pretende ser uma resposta às queixas da população gondomarense relativas à demora no contacto com os munícipes, numa primeira fase, que testaram positivo à Covid-19 e, numa segunda fase, que possam ter estado na rede de contactos de um caso positivo – pessoas essas que o infetado terá contaminado involuntariamente”, refere o município.
Pelas 09:30 de sexta-feira o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, visita as instalações no ‘Gondomar GoldPark’, onde se encontra esta equipa.
Fonte da autarquia explicou à agência Lusa que este projeto conjunto arrancou há cerca de uma semana, mas só agora é apresentado publicamente.
Aquando do início da iniciativa, acrescenta o comunicado do município, “eram 1.800 os indivíduos que, em Gondomar, ainda não tinham sido contactados” pela ARS-N, com os contactos a demorarem “entre cinco a seis dias a ocorrer”.
“Atualmente, com o reforço desta equipa, os contactos estão em dia, nas duas fases essenciais para interromper as cadeias de transmissão: quer na fase inicial em que é contactado o infetado, quer na segunda fase em que são contactados os indivíduos que possam ter sido contaminados por esse infetado”, sublinha a Câmara Municipal de Gondomar.
A pandemia de Covid-19 já causou 4.645 mortes em Portugal dos 303.846 casos de infeção confirmados, segundo os últimos dados da DGS.
LUSA/HN
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