Fenómeno astronómico pouco comum, embora visível nos céus chilenos e argentinos pelo segundo ano consecutivo, durante 24 minutos a lua vai passar entre a Terra e o Sol e tapar completamente a estrela durante 120 segundos, um fenómeno descrito pela NASA como uma “coincidência celestial”.
O eclipse despertou a curiosidade de milhares de turistas, que não desistiram de viajar para a região apesar das previsões de chuva para segunda-feira.
As autoridades locais pediram para que os turistas não viajassem para a cidade de Pucón, um dos locais com vista privilegiada para o eclipse, porque um aumento exponencial de contágios pelo novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, poria em risco a temporada de verão, em janeiro e fevereiro, devido a possíveis restrições e quarentenas.
Protocolos para evitar aglomerações em praias, parques e colinas, além de controlos sanitários e um plano de rastreio aleatório em espaços públicos, são algumas das medidas do Governo para evitar um contágio em massa.
De acordo com o último relatório epidemiológico do Ministério da Saúde do Chile a região de La Araucanía tem 1.032 casos de Covid-19.
A Câmara de Turismo de Pucón estima que até segunda-feira entrem no território mais de 120 mil pessoas.
O eclipse é visível de países como Peru, Bolívia, Uruguai ou Paraguai, de forma parcial, mas será totalmente observado no Chile e na Argentina.
O Chile é conhecido internacionalmente pelo facto de ter das melhores condições para observar o universo, pelo que a maior parte das infraestruturas mais avançadas de observação do espaço está instalada no país.
LUSA/HN
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