Nos últimos quatro dias os valores referentes a novos casos caíram mais de dois terços desde os 25.164 contágios comunicados na passada quinta-feira (o máximo ocorreu a 18 de dezembro com 33.777 infeções em 24 horas.
O número de óbitos por Covid-19 desceu quatro quintos desde o máximo de 1.244 mortos notificados na passada quinta-feira.
Em relação às vítimas mortais trata-se do valor mais baixo desde o passado dia 14 dezembro.
Os especialistas avisam que ainda é demasiado cedo para se falar de uma “mudança de tendência”.
Apesar dos valores que foram comunicados hoje, os registos no primeiro dia da semana são sempre influenciados pelo menor número de testes médicos que são sempre menos durante os fins de semana, assim como nem todos os departamentos de saúde regionais comunicam atempadamente os últimos valores.
A incidência acumulada nos últimos sete dias no conjunto do país situa-se nos 134,4 casos por cada 100 mil habitantes (longe do máximo de 197,6 de 22 de dezembro), apesar das grandes diferenças regionais: na Turíngia subiu para 274,2 e em Bremen o valor mantém-se em 86,6.
No total, a Alemanha soma 2.040.659 doentes infetados pelo novo coronavírus, dos quais 46.633 morreram (2,3%) e 1.691.700 recuperaram da doença.
A chanceler alemã, Angela Merkel, vai reunir-se na terça-feira com os líderes regionais na terça-feira, uma semana antes do que estava previsto, para analisar a evolução da pandemia e decidir se são necessárias novas restrições.
O governo federal e as autoridades estaduais já indicaram que vai ser decidido, ou não, o prolongamento das restrições que se encontram em vigor.
Desde o passado mês de novembro estão encerrados todos os locais de diversão, culturais ou restaurantes.
No ensino, as aulas presenciais foram suspensas em meados de dezembro, uma situação que deve manter-se até ao início de fevereiro.
Na semana passada foram aplicadas novas restrições à mobilidade, num raio de 15 quilómetros de cada localidade, nos distritos onde a incidência semanal é de 200 casos por cada 100 mil habitantes.
Entre as novas medidas em estudo figura a possível obrigatoriedade do uso de máscaras sanitárias FFP2 nos transportes públicos e estabelecimentos comerciais ou mais restrições à mobilidade nas zonas que estão mais afetadas.
LUSA/HN
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