Os chefes de governo destes quatro países enviaram uma carta ao Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na qual exigem que os líderes comunitários mostrem um sinal claro à Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) para garantir que o processo de aprovação das vacinas será “o mais eficiente possível”.
Os dirigentes lembram na carta que “cada dia conta para salvar vidas” e pedem para que a EMA decida rapidamente e sem burocracias a aprovação em particular da vacina da farmacêutica AstraZeneca.
“A AstraZeneca pode fornecer dois milhões de vacinas para a Áustria nos primeiros quatro meses. Isso aceleraria enormemente o processo de vacinação”, explicou o chanceler austríaco, Sebastian Kurz.
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca não é tão eficaz quanto as da Pfizer ou da Moderna – que já têm aprovação da EMA -, mas é mais fácil de guardar e distribuir, pois não necessita de temperaturas de armazenamento muito baixas.
A sua aprovação, argumentam os líderes dos quatro países, serviria para atingir a meta da União Europeia de vacinar 70% da população adulta até ao verão.
A meta das autoridades de saúde austríacas é vacinar 600 mil pessoas até ao final de março, cerca de 6% da população do país, embora até agora apenas 160 mil pessoas tenham recebido a injeção.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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