México avisa para os riscos de vacinas à venda nas redes sociais

23 de Janeiro 2021

A Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) do México informou sobre os risco da comercialização ilegal da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Moderna Pharmaceuticals, que está a ser vendida através de redes sociais.

Além disso, salientou que até à data não existem empresas privadas autorizadas a adquirir a vacina no estrangeiro para efeitos de importação e comercialização no país.

Numa declaração, a agência disse ter recebido relatórios da venda da vacina através de redes sociais que descreveu como ilegal e recordou que no México a aplicação da vacina contra o coronavírus é gratuita de acordo com a Política Nacional de Vacinação, estabelecida pelo Ministério da Saúde.

“A vacina contra a covid-19 da empresa Moderna TX, Inc., de momento, não está autorizada no México”, apontaram, avisando ainda que qualquer vacina contra o coronavírus que esteja à venda através de websites, redes sociais, farmácias, hospitais e pontos de venda no México, “constitui um risco para a saúde por ser de origem duvidosa”.

A agência alertou a população que no caso de encontrar a vacina Moderna para venda que “não a deve adquirir, uma vez que, de momento, não está autorizada a sua venda”.

O México registou 1.440 novas mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, um novo máximo diário no país que contabiliza agora 147.614 óbitos desde o início da pandemia.

Além disso, foram comunicados 21.007 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas.

No total, o México já registou 1.732.290 casos confirmados.

Com estes números, o México continua a ser o quarto país do mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos, Brasil e Índia, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Segundo a mesma instituição, o México é também o 13.º país do mundo em termos de pacientes registados.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

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