China anuncia segunda morte em janeiro

26 de Janeiro 2021

A Comissão de Saúde da China anunciou esta terça-feira uma nova morte no país devido à Covid-19, a segunda em janeiro, após quase oito meses sem registar vítimas mortais.

O óbito ocorreu na província de Jilin, palco de um dos surtos recentes no país, onde o número oficial de mortos é agora de 4.636.

Em 14 de janeiro, as autoridades chinesas tinham anunciado a primeira morte em cerca de oito meses, de acordo com as estatísticas oficiais.

As autoridades de saúde registaram 82 novos casos, entre os quais 69 por contágio local, em contraste com 117 infeções locais idenificadas na segunda-feira.

Os casos foram detetados nas províncias de Heilongjiang (53), Jilin (sete) e Hebei (cinco), enquanto as cidades de Pequim e de Xangai registaram dois casos cada.

As autoridades chinesas redobraram os esforços para conter os surtos que atingiram aquelas três províncias situadas no norte do país, onde várias áreas foram isoladas e a população testada para o vírus.

Os dois casos em Pequim foram detetados no distrito de Daxing, onde as autoridades estão a tentar conter um surto, por meio de confinamentos seletivos e da realização de testes.

A China quer evitar nova onda de contágios no período de férias do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que este ano decorre entre 11 e 17 de fevereiro e durante o qual centenas de milhões de trabalhadores regressam à terra natal.

O país registou ainda 13 casos, nas últimas 24 horas, diagnosticados em viajantes oriundos do exterior, nas cidades de Xangai (oito) e nas províncias de Guangdong (dois), Fujian (um), Hunan (um) e Shaanxi (um).

Da mesma forma, a Comissão de Saúde da China indicou que o número total de infetados ativos no país é de 1.885, 110 dos quais em estado grave.

Desde o início da pandemia, as autoridades registaram 89.197 casos de Covid-19.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortos resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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