Dos 90 infetados, 76 são utentes e 14 são funcionários, afirmou Pompeu Balsa à agência Lusa.
As autoridades de saúde decidiram fazer esta semana testes de diagnóstico da covid-19 a um universo 189 pessoas, entre utentes e profissionais, depois de o provedor da instituição, Luís Rema, ter tido um teste positivo.
O delegado de saúde adiantou que os utentes infetados estão “relativamente bem” e a recuperar na instituição, apesar de alguns apresentarem “sintomas ligeiros”, que antes dos testes, tinham sido associados a “efeitos secundários relacionados com a toma da vacina contra a covid-19”.
Em comunicado, a Santa Casa da Misericórdia de Alenquer informou que todos os utentes e profissionais foram vacinados no dia 19, com a primeira dose da vacina.
Já no lar da Santa Casa da Misericórdia da Merceana, no mesmo concelho, o número de infetados aumentou de 55 para 82, dos quais 68 são utentes e 14 são funcionários, disse Pompeu Balsa.
No âmbito dos testes de diagnóstico realizados pelo Instituto da Segurança Social aos funcionários do lar, vários foram testados no dia 15 e um deles teve resultado positivo.
Por isso, as autoridades de saúde decidiram testar todos os utentes e profissionais da instituição.
O delegado de saúde adiantou que o surto está “estável”.
Nos dois casos, foram adotadas as regras previstas no plano de contingência elaborado no âmbito da pandemia de covid-19.
Desde o início da pandemia, Alenquer, no distrito de Lisboa, contabiliza 2.164 casos confirmados, dos quais 367 estão ativos, 1.762 recuperaram e 35 morreram, de acordo com o último boletim epidemiológico da Comunidade Intermunicipal do Oeste, região a que pertence o concelho.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 11.305 pessoas dos 668.951 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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