Com 5,5 milhões de habitantes, a Eslováquia regista uma taxa de 205 mortes por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas, apenas atrás de Portugal na União Europeia, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
Apenas no mês de janeiro, morreram na Eslováquia mais pessoas que durante o resto da pandemia, o que mostra a virulência daquela variante no país.
“Nas análises preliminares de laboratórios que diagnosticam a SARS-Cov-2, detetou-se que 71% das 1.360 amostras clínicas positivas (de quarta-feira) eram da variante B1.1.7 SARS-Cov-2”, a inicialmente detetada no Reino Unido, indicou hoje o primeiro-ministro, Igor Matovic, através das redes sociais.
As pessoas hospitalizadas ascendem a 3.376, das quais 293 nos cuidados intensivos, e o número de contágios ativos é de 20.112.
Matovic já havia considerado em janeiro que a variante descoberta no Reino Unido era maioritária no país.
Pioneira nos testes em massa à população durante o outono, a Eslováquia não conseguiu isolar todas as fontes de contágio e optou por um confinamento rigoroso pouco antes do Natal, que deverá terminar no domingo.
No entanto, Matovic lamentou hoje o facto de o número de infetados “não diminuir” apesar do confinamento.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 2, 2 milhões de mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.
LUSA/HN
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