De acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde sobre a doença, desde o início da pandemia foram comunicados 9.524.640 casos de Covid-19 no país.
O número de mortes causadas pelo vírus SRS-CoV-2 aumentou para 231.534, com 522 mortes registadas nas últimas 24 horas, de acordo com a mesma fonte.
Os números de infeções e mortes diárias tendem a diminuir acentuadamente no Brasil nos fins de semana, devido a uma menor atividade nos laboratórios e organismos públicos.
A taxa de mortalidade mantém-se em 110 mortes por 100 mil habitantes, enquanto a incidência acumulada de infeções aumentou para 4.532 por 100.000 habitantes.
Com uma população de cerca de 212 milhões de pessoas, o Brasil é o segundo país do mundo com maior número de mortes ligadas ao novo coronavírus, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais infeções, depois dos Estados Unidos e da Índia.
O país regista uma média diária de mais de mil mortes por Covid-19, com alguns os serviços de saúde dos estados, especialmente os da região norte da Amazónia, como o Amazonas, Rondónia e Roraima, a entrar em colapso face ao súbito aumento das hospitalizações.
O Amazonas é o estado brasileiro, dos 27, com a pior taxa de mortalidade, 217 mortes por 100 mil habitantes, seguido do Rio de Janeiro (177) e do distrito Federal de Brasília (153).
Os cientistas suspeitam que por detrás da explosão de casos na Amazónia está o aparecimento da nova estirpe, conhecida como P.1, que teve origem naquela região e que tudo indica ser mais contagiosa devido ao seu elevado número de mutações na proteína “spike”, que o vírus utiliza para penetrar nas células humanas.
Ainda não foram publicados estudos sobre se esta nova variante brasileira, que se junta às detetadas no Reino Unido e na África do Sul, reduz a eficácia das vacinas desenvolvidas até à data.
Segundo o Ministério da Saúde, até agora foram confirmados 38 casos da estirpe amazónica no Brasil, nos estados do Amazonas, Pará e São Paulo, embora haja muitos mais sejam suspeitos.
Entretanto, a campanha de vacinação continua no Brasil, onde quase 3,6 milhões de pessoas já receberam a primeira dose de alguma das vacinas autorizadas.
LUSA/HN
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