Segundo comunicado hoje divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro, o início do fim do terceiro confinamento no país será a 21 de fevereiro, domingo, com a reabertura de comércio de rua, centros comerciais, museus e bibliotecas.
Indivíduos que tenham recebido ambas as doses da vacina, ou que tenham anticorpos para a Covid-19 devido a anterior infeção, poderão também frequentar pavilhões desportivos, hotéis, piscinas e salas de espetáculos.
Depois de o ensino pré-escolar e primário ter retomado na semana passada, serão agora retomadas as aulas de ensino preparatório e secundário em zonas com baixa taxa de contágio.
A partir de 7 de março, segundo o Governo, também os restaurantes e bares serão autorizados a reabrir, se a situação da pandemia continuar a evoluir favoravelmente.
Já esta sexta-feira, serão parcialmente levantadas restrições à concentração de pessoas, podendo até dez pessoas juntar-se em espaços interiores e 20 no exterior.
Os voos internacionais, suspensos desde 24 de janeiro, não serão retomados antes de 20 de fevereiro e as fronteiras terrestres continuarão encerradas.
As medidas foram anunciadas numa altura em que 3,9 milhões de israelitas, 40% da população, já receberam a vacina, dos quais 2,5 milhões ambas as doses, graças a um acordo com a farmacêutica norte-americana Pfizer, que permitiu ao país ser líder mundial de vacinação para a Covid-19.
O número de casos novos diários em Israel caiu de 8.000 em meados de janeiro para 4.900 atualmente e espera-se que a vacinação em massa continue a acentuar a tendência de descida.
Desde o início da pandemia, Israel registou 729 mil casos e 5.406 mortos.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.400.543 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.411 pessoas dos 787.059 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Lusa/HN
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