“Vamos focar-nos muito em questões relacionadas com a estratégia da Covid-19 em aspetos que têm a ver com a avaliação dos medicamentos a nível europeu, nomeadamente as vacinas e a sua monitorização”, adiantou à Lusa o presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).
Segundo Rui Santos Ivo, que preside a esta reunião virtual do Grupo dos Chefes das Agências Europeias do Medicamento, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, o encontro pretende debater a forma de “organizar melhor os recursos disponíveis para poder continuar a dar resposta necessária” nesta fase da pandemia.
“Num momento inicial tivemos de preparar a avaliação das primeiras vacinas, agora temos de encarar aquilo que nos está a ser solicitado: A monitorização e acompanhamento das vacinas, que vão aumentando em número, e as possíveis alterações necessárias para se adaptarem às novas variantes do vírus”, salientou o presidente do Infarmed.
De acordo com Rui Santos Ivo, na prática, trata-se de coordenar as várias matérias que são comuns à rede de autoridades do medicamento a nível europeu, que congrega peritos dos vários Estados-membros.
Este trabalho abrange as mais variadas áreas, desde a avaliação das vacinas, até à inspeção de novos locais de fabrico, o que também “passa pelos peritos das agências, num processo que tem de ser mantido em continuo e com uma grande articulação”, salientou o responsável do Infarmed.
Rui Santos Ivo adiantou que o Infarmed vai estar envolvido, em breve, numa inspeção a um local de produção de vacinas na África do Sul.
O Grupo dos Chefes das Agências Europeias do Medicamento é composto pela rede das autoridades nacionais competentes que são responsáveis pela regulamentação dos medicamentos de uso humano e veterinário no espaço europeu.
Este organismo coopera com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e com a Comissão Europeia, através da Direção-Geral da Saúde e Segurança Alimentar.
LUSA/HN
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