Na terça-feira da semana passada, as autoridades alemãs tinham registado 3.856 novos casos de infeção e 528 mortes.
No conjunto da Alemanha, a incidência cumulativa em sete dias é de 60,5 casos novos por 100 mil habitantes – na segunda-feira era de 61,0 e na terça-feira da semana passada de 59 – e as novas infeções totalizaram 50.302 no período de uma semana.
O índice contágio semanal é 1,05, o que significa que cada 100 infetados contamina em média mais 105 pessoas.
O número de positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, em 27 de janeiro do ano passado, totaliza 2.394.811 – dos quais cerca de 2.207.700 são recuperados – e o número de mortes com ou de Covid-19 chega a 68.318.
Os casos ativos atualmente somam cerca de 118.700.
O número de pacientes com Covid-19 em unidades de cuidados intensivos subiu para 3.060 na segunda-feira, dos quais 1.779 precisam de respiração assistida, de acordo com dados da Associação Interdisciplinar Alemã para Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).
Em 24 horas, entraram 334 novos doentes em cuidados intensivos e 331 deixaram estas unidades, dos quais 30% (99) correspondem a óbitos, especifica o RKI.
Desde 26 de dezembro, o número de pessoas que já receberam pelo menos a primeira dose de qualquer uma das três vacinas disponíveis contra Covid-19 na Alemanha aumentou para 3.312.351, o que corresponde a 4,0% de população, enquanto 1.756.478 pessoas (2,1%) já receberam a segunda dose.
As restrições para conter a pandemia decretadas pelas autoridades alemãs no início de novembro e reforçadas em meados de dezembro, vigorarão pelo menos até 07 de março.
O Governo alemão avisou na segunda-feira que a evolução positiva dos contágios, com uma clara incidência descendente nas últimas semanas, não só foi abrandada como também se inverteu, com uma tendência ligeiramente ascendente, apontando a dificuldade de reativar a vida pública neste contexto.
O deputado social-democrata e especialista em saúde Karl Lauterbach disse, em declarações publicadas hoje pelo “Passauer Neue Presse”, que a Alemanha ainda não está “no meio da terceira vaga de infeções”, mas que ela “já começou e não pode mais ser evitada”.
As mutações do novo coronavírus representam uma percentagem tão elevada de novas infeções que a paralisação da vida pública já está a começar a refletir a próxima vaga.
Nesse sentido, o especialista disse estar convencido de que os próximos passos para afrouxar as medidas terão de esperar.
LUSA/HN
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