O estudo “Impacto da pandemia de COVID-19 nas IPSS e seus utentes em Portugal”, elaborado pela Área Transversal de Economia Social (ATES), em colaboração com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), reuniu oito investigadores com o objetivo de perceber a atuação das IPSS no combate à pandemia e o impacto nas necessidades dos utentes.
A investigação baseou-se nas respostas de um inquérito ‘online’ de âmbito nacional feito entre junho e julho de 2020, ao qual responderam responsáveis de coordenação de 329 IPSS e instituições equiparadas dos vários distritos de Portugal Continental.
Concluiu-se que as IPSS tiveram três desafios principais para responder às necessidades dos utentes em tempo de pandemia: dificuldades financeiras (62,6%), falta de recursos humanos e/ou com competências suficientes (35,3%) e a implementação dos planos de contingência e manutenção da capacidade de resposta (33,1%).
As respostas reportaram ainda mais quatro desafios: manter a saúde mental de equipas (26,1%), aumento de necessidade de apoio aos utentes e seus familiares (14,6%), limitações físicas ou materiais para cumprir as orientações da Direção-Geral da Saúde (9,7%) e dificuldades de articulação e/ou falta de apoio e/ou orientações da Segurança Social/Saúde ou serviços sociais (4,3%).
O estudo “Impacto da pandemia de COVID-19 nas IPSS e seus utentes em Portugal” será apresentado hoje às 17:30 numa sessão ‘online’ organizada pela Universidade Católica do Porto.
LUSA/HN
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