“Neste momento, estão cerca de 20 mil efetivos [da GNR e da PSP] vacinados, correspondendo à disponibilidade de vacinas no quadro daquilo que são funções essenciais do Estado”, disse Eduardo Cabrita aos jornalistas, à margem de uma cerimónia no Centro Clínico da Guarda Nacional Republicana em Lisboa.
Segundo o ministro, foram vacinados fundamentalmente os agentes da PSP e militares da GNR que estão “na primeira linha”, que estão “na rua ou a verificar o cumprimento das regras do estado de emergência ou em ações como as de desinfeção em contacto direto com os cidadãos”.
Eduardo Cabrita explicou que foram esses os critérios seguidos na prioridade de vacinação das forças de segurança.
No universo das forças de segurança, estão vacinados cerca de 50% dos profissionais. Os restantes serão quando houver o alargamento do processo de vacinação.
A vacinação dos 20 mil elementos das forças de segurança, 10 mil da Guarda Nacional Republicana e 10 mil da Polícia de Segurança Pública, teve início a 13 de fevereiro e o planeamento deste processo foi elaborado de forma articulada entre a GNR e a PSP, coordenado pelo Ministério da Administração Interna.
Segundo o Ministério da Administração Interna, a ordem dos elementos vacinados nesta primeira fase foi definida pela GNR e pela PSP, “com base em critérios operacionais – priorizando militares e agentes na linha da frente e mais expostos aos riscos do coronavírus – e também critérios de saúde – com prioridade a elementos que sofrem das comorbilidades/patologias listadas pela Direção Geral de Saúde”.
Na cerimónia, onde foi assinado um protocolo entre a GNR e o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, para disponibilização de recursos humanos e materiais ao Serviço Nacional de Saúde, e foram entregues duas novas viaturas para transporte de órgãos, o ministro destacou o papel dos militares na pandemia.
“Criámos tudo aquilo que é o nosso pleno empenho das estruturas do Ministério da Administração Interna para que quem tem de estar na primeira linha da resposta sanitária o possa fazer nas melhores condições possíveis da garantia do cumprimento das regras nos vários períodos do estado de emergência”, nomeadamente a visita e o acompanhamento de quem está em isolamento profilático ou em vigilância ativa, disse Eduardo Cabrita.
Salientou ainda que durante a pandemia, os militares da Guarda Nacional Republicana realizaram cerca de um milhar de ações de desinfeção de lares de idosos e algumas dezenas de ações de desinfeção de hospitais e de outras estruturas de saúde.
Portugal já registou 16.595 mortes associadas à Covid-19 e 811.306 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, segundo os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
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