De acordo com o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, os rótulos conterão “informação credível” da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre as vacinas em inglês e cinco outras línguas, devendo ser acrescentados mais idiomas nas próximas semanas.
“Por exemplo, estamos a adicionar um rótulo nas publicações que discutem a segurança das vacinas covid-19, que refere que as vacinas passam por testes de segurança e eficácia antes de serem aprovadas”, disse Zuckerberg.
A rede social está também a acrescentar uma ferramenta para ajudar a vacinar os utilizadores, ligando-os a informações sobre onde e quando podem receber a vacina.
O Facebook e a Instagram têm sido criticados por permitirem a disseminação da propaganda anti-vacinação e por serem “terrivelmente lentos” na eliminação da desinformação, muitas vezes com verificações de factos, rótulos e outras medidas de restrição.
“Este anúncio fica muito aquém do que é necessário para resolver a crise da anti-vacinação está a poluir as ‘timelines’ dos utilizadores das redes sociais”, disse Imran Ahmed, diretor da organização sem fins lucrativos Centro de Combate ao Ódio Digital, um crítico da forma como as empresas de redes sociais lidam com o discurso do ódio e a desinformação.
“O Facebook e a Instagram ainda não removem a grande maioria das publicações que lhes são comunicadas por conterem informações erradas e perigosas sobre vacinas”, disse Imran Ahmed.
“Os principais superdisseminadores anti-vacinas continuam todos presentes na Instagram ou no Facebook, apesar das promessas de os remover. E as provas sugerem que a forma como o Facebook aplica rótulos a publicações de desinformação tem um impacto mínimo”, acrescentou.
Lusa/HN
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