De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se 11.088 novos casos de Covid-19 nos 55 Estados-membros da organização.
Desde o início da pandemia foram dados como recuperados 3.692.992, um valor revisto em baixa pelo África CDC, que no dia anterior tinha contabilizado 3.749.809 recuperados.
A África Austral continua a ser região mais afetada, registando hoje 1.904.971 infetados e 59.791 mortos por contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela Covid-19 no continente, regista 1.545.431 casos e 52.663 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais atingida pela pandemia, com 1.236.791 infetados e 35.570 vítimas mortais.
A África Oriental contabiliza 488.691 infeções e 8.840 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 431.046 e o de mortes ascende a 5.642. A África Central tem 125.628 casos e 2.076 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 11.882 mortes e 200.050 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.798 óbitos e 494.659 casos.
Entre os países mais afetados estão também a Tunísia, com 8.735 óbitos e 250.565 casos, a Argélia, com 3.080 mortos e 116.744 infetados, e a Etiópia, com 2.801 vítimas mortais e 200.563 infeções.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 764 mortes e 67.197 casos, seguindo-se Angola (533 óbitos e 22.063 casos de infeção), Cabo Verde (165 mortos e 17.125 casos), Guiné Equatorial (102 óbitos e 6.914 casos), Guiné-Bissau (61 mortos e 3.630 casos) e São Tomé e Príncipe (34 mortos e 2.196 casos).
O primeiro caso de Covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 2.777.761 mortos no mundo, resultantes de mais de 126,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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