Índia ultrapassa pelo terceiro dia consecutivo os 60 mil casos

29 de Março 2021

A Índia contabilizou 291 mortes provocadas por Covid-19 e 68.020 casos nas últimas 24 horas, com o estado de Maharashtra, o mais afetado pela nova vaga, a registar mais de 40 mil casos, informaram as autoridades.

Este é o terceiro dia consecutivo em que o país ultrapassa as 60 mil infeções diárias, confirmando a curva ascendente da pandemia e atingindo os piores registos desde outubro do ano passado.

A Índia tinha conseguido travar a progressão da pandemia, depois de atingir o pico de infeções em meados de setembro de 2020, quando foram diagnosticados 97.894 casos num só dia, mas as infeções voltaram a aumentar no último mês.

O aumento verificou-se, sobretudo, no estado de Maharashtra, responsável por mais de metade dos casos nas últimas semanas. Só nas últimas 24 horas, aquele estado, cuja capital é Mumbai, diagnosticou 40.414 casos (59% do total).

As autoridades indianas estão preocupadas com a possibilidade de um novo aumento de infeções durante o festival Holi, conhecido como Festival das Cores, que assinala a chegada da primavera.

Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 12 milhões de casos de covid-19 (12.039.644), sendo o terceiro país do mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos e do Brasil.

A Índia é o quarto país do mundo com mais óbitos (161.843), a seguir aos Estados Unidos, Brasil e México, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins (EUA).

O país tem atualmente 521.808 casos ativos.

Com uma população de 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia começou a campanha de vacinação em 16 de janeiro, tendo até agora vacinado mais de 60 milhões de pessoas (60.530.435), de acordo com os números atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.777.761 mortos no mundo, resultantes de mais de 126,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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