Sem calcular uma média para a UE, o gabinete estatístico europeu destaca que, em 2020, a pandemia da Covid-19 fez recuar a esperança de vida à nascença na maioria dos Estados-membros, com a exceção da Dinamarca e da Finlândia, onde subiu ligeiramente.
As maiores quebras na esperança de vida à nascença de 2019 para 2020 registaram-se em Espanha (-1,6 anos), na Bulgária (-1,5), na Lituânia, Polónia e Roménia (-1,4 cada).
Em Portugal, o indicador recuou -0,8 anos em 2020 face a 2019 dos 81,9 anos para os 81,1.
A esperança de vida à nascença tem aumentado durante a última década na UE, sendo que as estatísticas oficiais revelam que a esperança de vida aumentou, em média, em mais de dois anos por década desde os anos 1960.
Contudo, os últimos dados disponíveis sugerem que a esperança de vida estagnou ou até diminuiu nos últimos anos em vários Estados-membros da UE, tendência agravada em 2020 com a pandemia, onde o indicador recuou em 20 Estados-membros, estagnou em Chipre e na Letónia e aumentou na Dinamarca e Finlândia, não havendo dados para a Irlanda.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.862.002 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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