A Conferência Digital “Ciência e Inovação no Combate ao Cancro: as pessoas por trás dos números” agendada para o final da tarde de dia 14 de abril visa fomentar a partilha de experiências e perspetivas. A iniciativa junta especialistas de diferentes áreas que irão abordar e debater as necessidades não atendidas na área oncológica.
“Acreditamos que o momento atual, não obstante todos os desafios que atualmente vivemos e que exigem a nossa completa atenção e foco, representa uma oportunidade importante para realçar a importância da investigação científica e da inovação médica como pilares essenciais na resposta às principais necessidades na área oncológica”, considera Carla Fernandes, Diretora Médica da GSK Portugal.
“ A GSK, enquanto biofarmacêutica de inovação comprometida com o avanço na investigação e na ciência para não deixar nenhuma pessoa com cancro para trás, procura com esta conferência centrar o debate sobre a importância da inovação científica enquanto fator crítico de sucesso para alcançar as metas previstas no Plano Europeu de Combate ao Cancro”, acrescenta.
A conferência junta os principais responsáveis pelo combate ao cancro em Portugal, como a presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Ana Raimundo; o diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, José Dinis; o diretor do Departamento de Oncologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Luís Costa; a presidente da Associação Portuguesa de Investigação em Cancro, Joana Paredes; e o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Rodrigues; além de outras personalidades, como o eurodeputado Manuel Pizarro e a presidente da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica, Catarina Resende de Oliveira, em representação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Da parte da GSK, caberá a Massimiliano Di Domenico, Vice-Presidente Europeu de Comunicação, Assuntos Governamentais e Acesso ao Mercado, fazer a abertura da sessão e a Ridwaan Jhetam, Vice-Presidente Europeu da Área Médica de Oncologia, de debater com a presidente da SPO o que é necessário para não deixar nenhuma pessoa com cancro para trás.
De acordo com a Globocan, cerca de quatro milhões de pessoas foram diagnosticadas com neoplasias malignas na Europa, em 2020, sendo que perto de dois milhões perderam a vida devido ao cancro, nesta região. O impacto económico das doenças oncológicas na Europa está estimado em cerca de 100 milhões de euros/ano e, sem medidas concretas, prevê-se que os casos de doença oncológica aumentem perto de 25%, tornando-se a principal causa de morte na UE, até 2035.
Em Portugal, o cancro é a patologia com a maior carga de doença, sendo a principal causa de morte antes dos 70 anos e a segunda em termos globais. O Plano Europeu de Combate ao Cancro, apresentado no início de fevereiro, tem como objetivo salvar mais de três milhões de vidas nos próximos 10 anos, proporcionando mais e melhor qualidade de vida, realçando a importância da investigação científica e da inovação médica como pilares essenciais na concretização dessas metas.
O evento decorre entre as 17h00 e as 19h00 em parceria com o Semanário Expresso. A conferencia pode ser visualizada através do Facebook do Expresso.
PR/HN/Vaishaly Camões
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