De acordo com o gabinete estatístico europeu, o excesso de mortalidade na UE – o número de óbitos acima do que seria esperado para um determinado período – começou a recuar nos primeiros dois meses do ano, 16% em janeiro e 5% em fevereiro, quando comparado com a média dos mesmos meses entre 2016 e 2019.
Com a pandemia de Covid-19, o excesso de mortalidade na UE atingiu um primeiro pico em abril de 2020: mais 25% do que a média registada no mesmo mês entre 2016 e 2019.
Entre maio e julho últimos, o excesso de mortalidade recuou, tendo voltado a aumentar em agosto, atingindo os 41% em novembro e os 30% em dezembro.
Em Portugal, o pico de excesso de mortalidade foi atingido em janeiro (60,2%, face aos 15,9% de média da UE), um valor muito acima dos picos anteriores: 25,8% em julho de 2020 (UE 3,1%) e 15,8% em abril de 2020 (UE 25,1%).
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.987.891 mortos no mundo, resultantes de mais de 139 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.937 pessoas dos 829.911 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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