A manifestação juntou cerca de 4.400 pessoas, de acordo com a polícia local, e 10 mil, segundo a organização, ambas citadas pela Agência France Presse (AFP).
O protesto aconteceu numa altura em que em França se debate uma lei de bioética e depois da rejeição por parte do Senado, em fevereiro, da extensão da PMA a mulheres solteiras e a casais de mulheres, provocando a ira de ativistas que criticaram uma “lei de descontos” e uma “palavra lésbica totalmente ausente” dos debates.
“Esperávamos reunir 500 pessoas, estão dez mil. Espero que toda a gente se lembre desta data, que toda a gente se lembre que o 25 de abril é o dia da visibilidade lésbica”, afirmou um dos elementos da organização, em declarações à AFP.
“PMA gratuita, para todas, isso não se negoceia”, “Macron hipócrita, as lésbicas vão à Bélgica”, foram algumas das palavras de ordem entoadas pelos manifestantes.
A abertura da PMA a todas as mulheres era uma promessa do ex-presidente François Hollande (2012-2017) e depois do atual chefe de estado francês Emmanuel Macron
“Lésbicas muçulmanas e orgulhosas”, “o feminismo é a teoria, o lesbianismo é a prática” ou “nós somos o génio lésbico”, podia ler-se em alguns cartazes empunhados pelos manifestantes, que levavam também bandeiras arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQI+.
LUSA/HN
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