Portugal vai enviar medicamentos e oxigénio para a Índia

27 de Abril 2021

Portugal vai enviar para a Índia medicamentos antivirais e oxigénio, estando a avaliar qual a forma mais eficaz de transportar esse material, informou esta terça-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

“Face à escalada do número de casos de COVID-19 na Índia, que nos últimos três dias alcançou um milhão de infetados, Portugal já manifestou a sua disponibilidade para contribuir de forma solidária (…) para os esforços da comunidade internacional em resposta ao pedido de apoio do Governo indiano”, disse o MNE, num comunicado.

A iniciativa inscreve-se no quadro da União Europeia, através do Centro de Coordenação de Resposta a Emergências.

Segundo o MNE, Portugal vai enviar para a Índia medicamentos antivirais e oxigénio, “estando a ser avaliada no quadro da União Europeia a forma mais expedita de transportar esse material para o seu destino”.

Na segunda-feira, o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, já tinha anunciado que iria ser mobilizada a “Proteção Civil e meios dos ministérios da Saúde e dos Negócios Estrangeiros para apoiar a Índia”, face à “grave situação pandémica” que se vive neste país.

Hoje, o MNE acrescentou que Portugal “continuará a desenvolver proativamente diligências no sentido de mobilizar apoio político e garantir a liderança da União Europeia neste processo”.

Com uma população de 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia está a braços com um surto devastador, batendo recordes de mortes e contágios há vários dias consecutivos, e levando vários países a oferecerem ajuda ao gigante asiático.

A Índia já ultrapassou os 17 milhões de casos de contaminação com o novo coronavírus, aproximando-se das 200 mil vítimas mortais, de acordo com dados da Universidade de Johns Hopkins.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.122.150 mortos no mundo, resultantes de mais de 147,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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