Pedro Sanchez diz que Espanha está a 100 dias de alcançar a imunidade de grupo

10 de Maio 2021

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, garantiu esta segunda-feira que daqui a 100 dias 70% da população que vive em Espanha estará vacinada, conseguindo-se assim alcançar a imunidade de grupo contra a Covid-19 no país.

O chefe do Governo espanhol mostrou-se convicto de que o país chegará a este objetivo numa conferência de imprensa em Atenas, ao lado do primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, com quem se tinha reunido para discutir a relação bilateral entre os dois países e várias questões relacionadas com a União Europeia.

Pedro Sánchez salientou que nos encontramos numa nova fase da pandemia porque, graças à vacinação, se está a começar a ultrapassar “a pior calamidade da humanidade em cem anos”.

“Estamos apenas a cem dias de conseguir alcançar a imunidade de grupo, ou seja, que 70% da população espanhola esteja vacinada e, portanto, imunizada”, sublinhou Sánchez.

De acordo com os cálculos do primeiro-ministro espanhol, esta percentagem será atingida por volta de 18 de agosto.

Pedro Sánchez explicou que um terço da população adulta em Espanha já tem pelo menos uma dose de uma das vacinas e metade desse terço tem as duas doses.

Acrescentou ainda que no final do dia de hoje seis milhões de espanhóis terão sido totalmente vacinados e, portanto, já terão um elevado nível de imunidade.

De acordo com os últimos dados oficiais, divulgados na passada sexta-feira pelos serviços sanitários espanhóis, 5,4 milhões de pessoas já receberam as duas doses das vacinas contra a Covid-19 (12,6% da população total), e 13,3 milhões têm pelo menos uma das doses (28,0%), em cerca de 47,3 milhões de habitantes que tem o país.

Quanto mais contagiosa for uma doença maior a percentagem de população que necessita de estar vacinada para parar a sua propagação.

Os especialistas acreditam que no caso da Covid-19 esta “imunidade de grupo” é alcançada quando 70% da população estiver vacinada (imunizada).

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.294.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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