“Não há registo de incidentes, correu tudo dentro do que era previsto e para o que estávamos preparados”, disse à agência Lusa o major Davide Ferreira, relações públicas da GNR.
Segundo este responsável, o dispositivo da GNR “para esta operação cumpriu com as expectativas, mas isso deveu-se, também, ao cumprimento das orientações por parte dos peregrinos”.
“Esta peregrinação foi semelhante à de outubro, com a diferença de que a lotação [permitida] do recinto foi alcançada quer na quarta-feira quer hoje, o que levou que peregrinos já não conseguissem entrar no santuário e acompanharam do lado de fora as celebrações”, referiu.
Davide Ferreira declarou que uma das preocupações da GNR “foi evitar os ajuntamentos de pessoas no exterior do recinto”, o que se conseguiu com a colaboração dos peregrinos, destacando, igualmente, “a grande coordenação com o santuário, que permitiu que a operação tenha corrido bem”.
O relações públicas adiantou que “não houve constrangimentos no trânsito em Fátima nem nos acessos à cidade”.
“Registámos um ligeiro acréscimo na circulação de pessoas e viaturas, e os parques de estacionamento estiveram com maior ocupação”, acrescentou.
A peregrinação internacional de 12 e 13 de maio ao Santuário de Fátima foi presidida pelo cardeal Tolentino Mendonça.
Na semana passada, o Santuário de Fátima, no concelho de Ourém (Santarém), anunciou que as celebrações iriam ter um limite de 7.500 pessoas, justificando que a pandemia de Covid-19 “ainda não oferece garantias” para acolher “sem reservas” todos os fiéis.
Na quarta-feira e hoje, o número de 7.500 pessoas foi atingido antes do início das celebrações.
O ano passado, devido à pandemia, a peregrinação de 12 e 13 de maio ao Santuário de Fátima realizou-se sem fiéis, o que aconteceu pela primeira vez na história do templo mariano. Na peregrinação de outubro não tinha sido atingido o limite de 6.000 pessoas que foi estipulado.
LUSA/HN
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