Espera-se que o livro impacte mais de 11 mil crianças através da história de Maria, uma menina que é como todas as outras, mas que tem um poder: ser o seu próprio pâncreas.
“A Maria tem aventuras, é divertida, ágil, uma criança como outra qualquer”, explica Catarina Mendanha, que convive com a patologia desde os seis anos.
A autora quis mostrar como é que Maria se sente, resolve desafios e de que forma a diabetes está presente na sua vida.
“O desafio de ter uma doença crónica é o sentimento de sermos diferentes de forma constante e para sempre”, pelo que achou importante criar uma personagem igual às crianças que dela sofrem.
“É bom para os mais terem uma personagem que seja igual a eles. Sentem-se acompanhados”, esclarece.
Ajudar os pais, “cujo mundo desmorona quando recebem esta informação”, ao trazer-lhes alguma normalidade é outro dos objetivos da autora, que destaca a importância de educar a sociedade onde ainda “há muita desinformação”.
O livro que, diz, pretende “mudar o paradigma ao mostrar a doença não como uma fragilidade e desvantagem, mas um poder”, conta com o apadrinhamento do ator Joaquim de Almeida.
O diretor da Fundação Ernesto Roma, Luís Gardete, sublinha que esta iniciativa é também importante para as crianças que não têm esta doença.
A elas importa, além de desmistificar, “ensinar bons hábitos que se ganham desde cedo e se levam para casa” – onde podem transmitir a mensagem aos pais – e para o futuro.
“A educação alimentar e o exercício físico são muito importantes para evitar esta doença e para a controlar quando já se é diabético. Evitando os fatores de risco para a diabetes, estamos a evitar para muito outras doenças: cardiovasculares, articulares e alguns tipos de cancro”, explica.
Segundo a OCDE, Portugal era em 2019 o segundo país com maior taxa de prevalência de diabetes na UE, atingindo 9,8% da população.
A diabetes traduz-se na incapacidade de o organismo regular os níveis excessivos de açúcar no sangue porque o pâncreas não consegue produzir insulina, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e da infeção respiratória do novo coronavírus que provoca a covid-19.
Os diabéticos do tipo 1 precisam de tomar insulina, enquanto os diabéticos do tipo 2 necessitam de medicação de controlo, dieta alimentar e exercício físico adequados.
LUSA/HN
Bom dia, chamo me Adelaide Rodrigues, mãe de uma menina a quem foi diagnosticado Dt1 em 05/04/2021, uns dias antes do lançamento do vosso livro “Maria descobre a diabetes” fiquei feliz ao saber desta oferta às escolas primárias para desmistificar o tema. Pois a escolinha da minha Luísa nunca foi presenteada com o livro,sendo uma escolinha da aldeia e sendo a primeira criança com DT1 na escola sería possível saber se à Dispiniveis livros para possibilidade de presentear as crianças pelo apoio que têm dado à minha filha Luísa.sao no máximo 30 Crianças.
Atenciosamente
Adelaide Rodrigues