Mais de metade dos surtos ativos registavam-se na segunda-feira na Região de Lisboa e Vele do Tejo, com 168, enquanto a Região Norte tinha 30 surtos, o Algarve 23, o Alentejo 13 e a região Centro sete, precisa a Direção-Geral da Saúde (DGS) numa resposta enviada à agência Lusa.
De acordo com os dados da DGS, 84 surtos ativos eram em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado, que englobam escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais.
“À data do reporte [segunda-feira], existiam 514 casos de covid-19 acumulados nesses surtos ativos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, parte dos quais já estarão recuperados”, sublinha.
De acordo com a DGS, trata-se de “um número significativamente inferior ao início do ano”, no período em que as atividades letivas presenciais ainda decorriam e em que se chegaram a registar 190 surtos.
Os dados mostram ainda a existência de cinco surtos em estruturas residenciais para idosos ou instituições particulares de solidariedade social, que resultaram em 23 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, parte dos quais já estarão igualmente recuperados.
“Também neste setor a redução do número de surtos tem sido significativa”, afirma a DGS, lembrando que no pico da pandemia, em fevereiro, havia 405 surtos ativos nestas instituições.
Para a DGS, “a diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável”.
Observa ainda que o número total de surtos ativos (241) “contrasta drasticamente” com o máximo de surtos ativos registado em fevereiro de 2021, quando chegaram a existir em Portugal continental 921 surtos ativos.
Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço, explica a DGS, adiantando que “só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) é que o surto é dado como encerrado”.
Segundo os últimos dados, já foram administradas 6.572.806 vacinas em Portugal, das quais 2.242.562 são segundas doses.
LUSA/HN
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