“A previsão é voltarmos a alcançar os números de 2019 em 2023”, apontou Luís Araújo, defendendo que esta meta “é perfeitamente possível”, embora, “obviamente, muito sujeita às condições de conectividade e de mobilidade” dos próximos tempos.
Para o responsável, que falava hoje nos Açores na apresentação do plano de ação “Reativar o Turismo. Construir o Futuro”, os sinais “são muito positivos, em termos de vacinação, de abertura de outros mercados, de retoma da atividade normal”.
Também os indicadores atuais mostram uma “enorme procura” pelo destino, destacou o presidente do Turismo de Portugal.
Com o plano “Reativar o Turismo. Construir o Futuro”, as previsões são de que o turismo português atinja os 27 mil milhões de euros de receitas em 2027.
Este programa assenta em quatro eixos – Construir o Futuro, Apoiar as Empresas, Gerar Negócio e Fomentar Segurança.
No total, são 6.112 milhões de euros, 4.075 milhões dos quais são avançados pelo Banco Português de Fomento.
Cerca de metade da dotação total destina-se a apoiar as empresas, que recebem uma verba de três mil milhões de euros, mas a construção do futuro também leva uma grande fatia – 2,5 mil milhões de euros.
A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, reconheceu que “vivemos tempos especialmente desafiantes”, mas destacou os sinais de retoma, como o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o facto de “mais de dois milhões de portugueses” já terem o certificado digital Covid-19 da União Europeia.
Para a responsável pela pasta do turismo, “estamos a passar de um registo de sobrevivência para um de vivência”.
E essa retoma faz-se com os olhos postos no futuro: “Não queremos recuar à realidade de 2019. Queremos os números de 2019, é verdade, mas queremos, sobretudo, olhar para a frente, olhar para o futuro”.
“Queremos um turismo mais sustentável, um turismo mais digital, um turismo que melhor se articule com os nossos valores autênticos, com aquilo que é mais genuíno, com aquilo que vem da terra, e os Açores têm aqui um potencial extraordinário”, concretizou Rita Marques, hoje, em Ponta Delgada.
LUSA/HN
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