O surto, ligado à variante Delta, levou o Governo tailandês a impor um recolher obrigatório noturno, limitar as reuniões a cinco pessoas e fechar restaurantes, centros comerciais e outros estabelecimentos.
Até agora, as autoridades excluíram a aprovação de um bloqueio de 24 horas e restrições mais rigorosas contra este surto, que foi detetado em abril de 2021 e, desde então, foi responsável por mais de 95% dos 672.385 casos notificados desde o início da pandemia, e por 98% das 5.503 mortes.
Os hospitais da capital estão à beira do colapso com camas instaladas em parques de estacionamento e, em alguns centros, mesmo em contentores de carga modificados como espaços para tratar doentes.
A crise sanitária é também afetada pelo lento progresso da campanha de vacinação, já que não se consegue atingir um ritmo constante na administração de vacinas devido à falta de oferta.
Numa declaração na terça-feira, a empresa farmacêutica AstraZeneca afirmou ter entregado um total de 5,3 milhões de doses à Tailândia durante o mês de Julho.
O país, que também fez uso extensivo da vacina chinesa Sinovac, administrou o programa completo apenas a cerca de 6% da população, enquanto cerca de 21% tem pelo menos uma dose.
LUSA/HN
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