Macau prepara-se para levantar “estado de prevenção imediata”

10 de Agosto 2021

O Governo de Macau prepara-se para levantar o "estado de prevenção imediata" no território, que regressará assim ao "estado de prevenção" em vigor anteriormente, foi esta terça-feira anunciado.

O “estado de prevenção imediata”, nível de alerta que implica a ativação da estrutura de proteção civil de Macau, foi aplicado na sequência da identificação, na passada terça-feira, de quatro casos da variante Delta do novo coronavírus, tendo as autoridades afirmado que o território estava “em risco de sofrer um surto” comunitário.

O representante dos Serviços de Polícia Unitários de Macau, Wong Kin, indicou que o centro de operações da proteção civil vai continuar em funcionamento, apesar do levantamento do “estado de prevenção imediata”, que será anunciado em despacho do chefe do Governo, Ho Iat Seng.

Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, as autoridades indicaram que, tendo em conta a evolução epidemiológica, a partir de hoje todas as pessoas que pretendam sair de Macau devem apresentar um teste à Covid-19 negativo realizado nas últimas 48 horas.

Este anúncio veio levantar a medida em vigor desde terça-feira a exigir a apresentação de um teste negativo feito nas últimas 24 horas por quem queria sair de Macau, na sequência da aplicação do “estado de prevenção imediata”.

Na altura, as autoridades pediram à população para não sair do território, a menos que necessário, ao mesmo tempo que anunciaram o encerramento de espaços culturais, desportivos e de diversão, bem como a suspensão ou cancelamento de atividades que levassem à aglomeração de pessoas.

A situação levou também as autoridades a desencadearem uma operação maciça de testes à população. Os resultados de mais de 710 mil testes foram negativos e as autoridades descartaram a realização de uma segunda ronda, a menos que surja algum caso entre pessoas em quarentena.

Na mesma conferência de imprensa, as autoridades indicaram que a China disponibilizou mais 200 mil doses da vacina chinesa Sinopharm, quantidade suficiente para a procura no território.

Desde o início da pandemia, Macau diagnosticou 63 casos, dos quais 58 são importados e cinco relacionados com casos importados. Já tiveram alta 57 pessoas e não há registo de qualquer infeção entre os profissionais de saúde.

LUSA/HN

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