Um despacho assinado hoje pelo ministro da Educação, Armindo Maia, determina a suspensão imediata do “processo de ensino e aprendizagem no regime presencial nos estabelecimentos de educação e ensino públicos e privados integrados na rede de ofertas educativas de serviço público e nos estabelecimentos de educação de ensino privados, no município de Dili, entre os dias 17 e 31 de agosto de 2021”.
Durante este período, refere o despacho, os responsáveis escolares devem, “quando possível, assegurar a continuidade do processo de ensino e aprendizagem, através da modalidade de ensino à distância, pelos alunos nos diferentes níveis e modalidades de educação e ensino”.
Fonte do Ministério da Saúde disse à Lusa que na última semana se registaram vários casos de alunos infetados em vários estabelecimentos de ensino na capital, escusando-se a precisar os números.
Entre as escolas a funcionar em Díli a única que não é diretamente afetada é a Escola Portuguesa de Díli que está em interrupção letiva, já que funciona no calendário escolar português, diferente do aplicado em Timor-Leste, que normalmente decorre entre fevereiro e novembro.
O despacho de Armindo Maia tem em conta as medidas previstas no estado de emergência que se aplica em Timor-Leste e “o elevado grau de risco para a saúde pública, que constitui a pandemia de covid-19 em Timor-Leste, tendo sido já identificados vários casos da variante Delta”.
Destaca ainda a necessidade de “mitigar o risco de transmissão local ou comunitária e a sua propagação no seio da comunidade educativa e das respetivas famílias”.
LUSA/HN
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