De acordo com o centro de crise do Governo russo, o recorde anterior no país ocorreu em 14 de agosto, com 819 mortes.
No total, 179.243 pessoas morreram devido a covid-19 desde o início da pandemia do novo coronavírus, de acordo com dados oficiais do Governo russo.
A agência de estatísticas russa Rosstat, que tem uma definição mais ampla no que se refere às mortes pelo novo coronavírus, relatou mais de 300.000 mortes no final de junho de 2021.
A Rússia também registou 19.630 novos casos de infeções nas últimas 24 horas, elevando o número total para mais de 6,8 milhões.
Os principais focos da pandemia continuam a ser Moscovo e São Petersburgo, a segunda maior cidade russa, que respetivamente registaram hoje 1.712 e 1.301 novos casos do SARS-CoV-2.
A onda pandémica causada pela variante Delta tem atingido fortemente o país – pelo menos 21 mil mortos só em junho, segundo a Rosstat -, mas os russos não se estão a vacinar devido à desconfiança contra a vacina russa Sputnik V.
Quase 30% da população recebeu pelo menos uma dose da vacina, enquanto a campanha começou em dezembro de 2020.
Os apelos do Presidente russo, Vladimir Putin, à vacinação também não causaram qualquer mudança no processo de imunização.
Apesar dessa situação, a maioria das restrições relacionada à pandemia foram levantadas, principalmente em Moscovo, epicentro da pandemia em território russo, com o objetivo de preservar a economia.
A covid-19 provocou pelo menos 4.451.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 213,1 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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