“O Governo dos Açores reage com satisfação à decisão do Reino Unido em integrar a região na lista ‘verde’ para viagens internacionais, reconhecimento da evolução do combate à Covid-19 no arquipélago, numa altura em que mais de 70% da população açoriana está completamente vacinada contra a doença”, lê-se numa nota enviada às redações.
A decisão britânica “foi comunicada por carta ao presidente do Governo [Regional], José Manuel Bolieiro, pelo embaixador do Reino Unido em Portugal, Christopher Sainty”, é ainda referido no mesmo comunicado.
O executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, sublinha ainda que, “a partir de segunda-feira, não será necessário a quem viaja dos Açores para o Reino Unido fazer qualquer isolamento depois da chegada”, o que representa “uma mais-valia para os fluxos turísticos e para diversos setores económicos” da região.
O Governo açoriano lembra que a região foi reconhecida como “Destino mais Seguro da Europa para 2021” (European Safest Destination 2021), apresentando, “de forma cada vez mais evidente, condições de excelência para a atividade turística” e “um desempenho notável no combate à pandemia, posicionando-se, com grande expectativa, para receber, em segurança, a visita de todos quantos procurem uma experiência inesquecível”.
O Ministério dos Transportes do Reino Unido anunciou, na quinta-feira, que os Açores, juntamente com outros territórios e países, vão passar para a “lista verde” de viagens a partir de segunda-feira, não sendo necessário qualquer isolamento depois da chegada.
De acordo com a atualização da lista, feita de três em três semanas, o governo britânico obriga apenas a que os passageiros provenientes dos Açores apresentem um teste à Covid-19 feito antes da partida e outro no Reino Unido, mas já não é preciso cumprir período de isolamento.
Os Açores juntam-se assim, a partir das 04:00 de segunda-feira, à Região Autónoma da Madeira, que passou para a “lista verde” no final de junho.
Portugal continental permanece na “lista amarela”.
Os viajantes que cheguem ao Reino Unido vindos de um país na “lista amarela” e já tenham a vacinação contra a Covid-19 completa têm de realizar dois testes de despistagem, um antes da viagem e outro à chegada, estando isentos de quarentena.
Os viajantes não vacinados ou com a vacinação incompleta têm de realizar dois testes PCR nos primeiros oito dias após a chegada e cumprir um período de isolamento de 10 dias.
A partir de segunda-feira passarão também a estar incluídos na “lista verde” o Canadá, Dinamarca, Finlândia, Lituânia e Suíça.
A Tailândia e Montenegro, pelo contrário, estão agora na lista vermelha, o que significa que para além de terem de apresentar um teste negativo à chegada feito nos três dias antes, têm também de ficar em isolamento obrigatório num alojamento escolhido pelo Governo britânico, que tem um custo de 2.660 euros.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.472.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 214,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.703 pessoas e foram contabilizados 1.030.791 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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