Apesar de ainda elevados, os números da pandemia continuam a baixar, bem como o de internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), tendo estas agora uma taxa de ocupação abaixo dos 50% na maior parte do país, informou o Executivo brasileiro.
Segundo o balanço mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem agora um total acumulado de 20.741.815 casos positivos.
O relatório do Ministério da Saúde brasileiro diz que, das mais de 20,7 milhões de pessoas infetadas com o vírus, desde que a pandemia atingiu o Brasil, em fevereiro de 2020, 94,8% já recuperaram totalmente da doença.
Segundo aquele Ministério, esta é a primeira vez, desde o início da pandemia no Brasil, que 20 dos 27 estados do país têm tido taxas de ocupação de unidades de cuidados intensivos (UCI) abaixo dos 50%.
No entanto, regiões, como o Rio de Janeiro e o estado fronteiriço de Roraima estão em alerta por causa das elevadas taxas de ocupação de UCI nos hospitais.
No estado do Rio de Janeiro, a ocupação destas unidades situa-se entre 70% e 80% e, na capital com o mesmo nome, a taxa de ocupação tem sido de 96% há vários dias.
A ocupação das UCI no Rio de Janeiro tem aumentado devido à expansão da variante Delta, responsável por 72% dos casos.
Segundo os peritos, a queda dos números na maior parte do país deve-se ao progresso na campanha de vacinação.
Dados do Ministério mostram que 60% da população já recebeu a primeira dose da vacina, enquanto 28% tem a vacinação completa.
As percentagens sobem se for tida em conta apenas a população adulta, com 80% dos brasileiros já a ter a primeira dose e 35% da população a ter o calendário de vacinação completo.
Os números, contudo, continuam a colocar o Brasil como o segundo país com o número mais elevado de mortes pelo vírus, depois dos Estados Unidos, e o terceiro maior em número de infeções, depois dos Estados Unidos e da Índia.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.492.854 mortes em todo o mundo, entre mais de 215,87 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
0 Comments