Trabalhadores de Macau não-vacinados obrigados a testes semanais

13 de Setembro 2021

Os trabalhadores de Macau, nos setores público ou privado, ficam obrigados a fazer um teste à covid-19 a cada sete dias, caso não estejam vacinados, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.

“Os trabalhadores que contactem com outras pessoas ou trabalhem num espaço fechado onde coexistem outras pessoas têm que ser vacinados, caso contrário terão que fazer um teste de ácido nucleico periodicamente, uma vez a cada sete dias, no mínimo”, afirmou o médico do Centro Hospitalar Conde de S. Januário, Tai Wa Hou.

O objetivo é prevenir e evitar a propagação da covid-19, possível através da vacinação, e por isso é “responsabilidade de todos os funcionários vacinarem-se contra” a doença, salientou, na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

Por outro lado, o responsável indicou que estas são “orientações de princípio”, cujo objetivo é “garantir a segurança do local de trabalho”, cabendo à entidade titular, pública ou privada, “encontrar formas para concretizar as orientações”.

Caso trabalhadores e entidades não cumpram estas orientações, estarão a “violar a lei”, acrescentou.

Até hoje, apenas 291.195 pessoas receberam as duas doses necessárias da vacina contra a covid-19, indicou. Macau tem mais de 680 mil habitantes.

Desde o início da pandemia da covid-19, Macau registou 63 casos da doença, dos quais 58 em pessoas oriundas do exterior e cinco relacionados com estes casos “importados”.

A covid-19 provocou pelo menos 4.627.854 mortes em todo o mundo, entre mais de 224,56 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.861 pessoas e foram contabilizados 1.055.584 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

LUSA/HN

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