É o segundo lote entregue pela administração norte-americana depois de 302.400 vacinas da mesma marca entregues em julho e que se juntam a diversas doações internacionais.
Os EUA são “o maior doador bilateral de vacinas a Moçambique” e “têm o prazer de fazer parte deste esforço global”, destacou hoje o embaixador Dennis Hearne.
A vacina Johnson & Johnson confere imunidade “numa única dose” e tem um armazenamento mais simples e barato, refere a representação diplomática em comunicado, destacando as vantagens numa altura em que Moçambique quer acelerar a vacinação.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou na quinta-feira que já foram vacinadas 1,7 milhões de pessoas, ou seja, 10% da população que o Governo pretende abranger até final de 2022.
O chefe de Estado disse que apesar das dificuldades de disponibilização de vacinas, “os esforços continuam e visam a vacinação, de outubro a dezembro, dos cidadãos com idade igual ao superior a 30 anos em todo o país, numa população estimada de sete milhões”.
O país atingiu o pico da terceira vaga em julho e desde então regista uma redução consistente de todos os indicadores epidemiológicos.
Moçambique tem um total acumulado de 1.908 mortes e 150.439 casos de covid-19, dos quais 97% recuperados e 37 internados.
Os EUA apresentam-se como uma parceiro que “tem prestado apoio de forma atempada e contínua” a Moçambique face à covid-19, incluindo assistência avaliada em 62,5 milhões de dólares (53,3 milhões de euros).
“Esta assistência inclui 50 ventiladores doados ao Ministério da Saúde moçambicano em 2020, equipamento de proteção pessoal para profissionais de saúde, equipamento de laboratório e oxigénio, formação, e financiamento para o aumento do pessoal médico, entre outras iniciativas”, conclui.
LUSA/HN
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