Segundo o relatório sobre a curva epidémica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), entre 24 de agosto e 15 de setembro observou-se uma descida do Rt de 0,99 para 0,82, mas desde essa data este índice tem registado um aumento, sendo agora de 0,89 a nível nacional.
Por regiões, o Rt no Norte passou de 0,82 para 0,90, no Centro de 0,81 para 0,84, em Lisboa e Vale do Tejo de 0,84 para 0,88, no Alentejo de 0,82 para 0,99, no Algarve de 0,77 para 0,87 e na Madeira de 0,83 para 0,93.
Os Açores são a única região do país que está agora com um Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus – acima de 1, tendo evoluído na média a cinco dias de 0,98 para 1,06, indicam os dados do INSA.
A média de casos diários de infeção pelo SARS-CoV-2 voltou a baixar para 651 a nível nacional nos últimos cinco dias, quando na semana anterior estava nos 727, uma redução de cerca de 10%.
“Portugal apresenta a taxa de notificação acumulada de 14 dias entre 60 a 119.9 casos por 100 mil habitantes e um Rt inferior 1, ou seja, taxa de notificação reduzida e com tendência decrescente”, refere o relatório do INSA.
Segundo o documento, estes indicadores colocam Portugal, ao nível europeu, na mesma situação pandémica do que a Itália, o Liechtenstein, a Espanha e a Suécia.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.975 pessoas e foram contabilizados 1.069.279 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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