De acordo com o CDC, as pessoas podem escolher a vacina de uma farmacêutica diferente para a próxima inoculação.
Alguns norte-americanos que receberam vacinas da Pfizer há vários meses já estavam habilitados para realizar um reforço.
Agora, os consultores do CDC dizem que as pessoas que foram inoculadas com a Moderna e a Johnson & Johnson também podem receber uma dose reforçada.
A agência norte-americana reguladora de medicamentos (FDA) já havia autorizado a campanha de reforço na quarta-feira, mas o CDC, coordenado pelo seu painel consultivo, tem a palavra final sobre o assunto.
A aprovação da FDA surgiu depois de um comité científico dos Estados Unidos (EUA) ter recomendado na semana passada doses de reforço da Moderna para certos grupos populacionais e da Johnson & Johnson para pessoas com 18 ou mais anos.
Na decisão, a FDA observa que a segunda dose da Johnson & Johnson pode ser dada dois meses após a primeira em pessoas com mais de 18 anos, recomendando o reforço da Moderna seis meses depois da vacinação completa, para determinados grupos.
No caso da Moderna, a agência autoriza a dose para todas as pessoas com mais de 65 anos, bem como para os maiores de 18 anos que corram o risco de sofrer complicações de saúde graves com Covid-19 ou com empregos em impliquem exposição à doença.
De forma paralela, a FDA permite que a vacina de reforço seja diferente da inicialmente recebida.
Para ilustrar isso, o regulador deu como exemplo o caso de uma pessoa que recebeu a vacina da Johnson & Johnson (dose única), que agora poderia optar por um reforço da Moderna ou da Pfizer – nesta situação, indica, teria de ser apenas meia dose.
Por seu turno, as pessoas que receberam duas doses da Pfizer ou Moderna podem escolher a terceira de qualquer uma das duas soluções (se alguém tiver a vacinação da Pfizer completa, deve ser administrada apenas meia dose da Moderna) ou da Johnson & Johnson.
O diretor do centro da FDA para Avaliação e Pesquisa Biológica, Peter Marks, disse hoje, citado em comunicado, que vão ser recolhidos dados adicionais sobre os benefícios e riscos do uso de doses de reforço em mais grupos populacionais.
Por sua vez, a comissária interina da FDA, Janet Woodcock, lembrou na mesma nota que “a ciência mostrou que a vacinação continua a ser a forma mais segura e eficaz de prevenir a Covid-19, incluindo as consequências mais sérias da doença”.
Em setembro, os EUA aprovaram a dose de reforço da vacina da Pfizer para os mesmos grupos autorizados hoje para a Moderna.
Segundo dados do CDC, mais de 11,2 milhões de pessoas nos EUA receberam uma inoculação de reforço.
LUSA/HN
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