O maior número de novas infeções concentra-se em Moscovo (8.166), seguindo-se São Petersburgo (3.233) e depois a grande região da capital da Rússia (2.428).
No total, desde o início da pandemia identificaram-se na Rússia 8.168.305 casos de infeção pelo novo coronavírus, em todas as regiões do país.
A Rússia é o quinto país do mundo com mais casos de Covid-19, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
O número de mortos por Covid-19 ultrapassou hoje o recorde de óbitos registado num período de 24 horas.
Na quinta-feira tinham sido contabilizadas 1.063 vítimas mortais.
A Rússia notifica máximos relativos à taxa de mortalidade por covid-19 quase todos os dias desde o início do mês de outubro.
Em Moscovo, nas últimas 24 horas, morreram 79 pessoas, em São Petersburgo 67 e na região de Krasnodar 40.
De acordo com os especialistas, o problema na Rússia pode estar relacionado com as baixas taxas de vacinação e o incumprimento das medidas de segurança sanitária.
No total foram vacinados, até ao momento, 47,58 milhões de habitantes da Rússia, o que corresponde a 32,6% da população inoculada com as duas doses do composto contra o Covid-19.
Perante a situação sanitária, o Presidente Vladimir Putin anunciou na quarta-feira uma semana de férias com retribuição salarial, entre 30 de outubro e o dia 07 de novembro, e autorizou as autoridades regionais a alargarem este período se necessário.
Na quinta-feira, a autarquia de Moscovo ordenou 11 dias de férias pagas aos habitantes da capital do país e o encerramento dos serviços não essenciais entre os dias 28 de outubro e 07 de novembro.
Durante este período vão manter-se a funcionar apenas os serviços essenciais como farmácias, estabelecimentos de venda de alimentos ou de produtos de primeira necessidade.
Anteriormente, o presidente da Câmara de Moscovo tinha anunciado o regresso de 30% dos habitantes não vacinados ao regime de teletrabalho.
As pessoas com mais de 65 anos devem permanecer em casa para evitarem possíveis contágios.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.919.395 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,95 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
0 Comments