De acordo com o RKI, nas últimas 24 horas foram registadas 21.932 infeções, mais do o dobro da terça-feira passada.
O número de mortos também dobrou em relação à semana anterior, tendo sido contabilizados 169 óbitos nas últimas 24 horas. A pressão hospitalar também aumentou.
No país, 67,1% da população recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19 e pelo menos 69,7% tomou uma vacina.
De acordo com uma investigação da revista “Der Spiegel”, 42% dos alemães consideram que as medidas atuais para lidar com a pandemia são insuficientes, enquanto 27% as consideram exageradas e 31% as consideram adequadas.
Um dos temas mais discutidos é a forma como se pode pressionar as pessoas, que se recusam, a ser vacinadas.
Por outro lado, a Comissão Permanente de Vacinação ainda não recomendou que crianças menores de 12 anos sejam vacinadas e isso não deve acontecer antes de meados de dezembro.
O Partido Social Democrata (SPD), os Verdes e o Partido Liberal (FDP) – que negoceiam um acordo de coligação para assumir o governo, após as eleições legislativas de setembro – elaboraram um projeto de lei que, entre outras medidas, possibilitaria o retorno para testes gratuitos contra a Covid-19.
A eliminação dos testes gratuitos foi feita na esperança de que tal levasse as pessoas a vacinarem-se para poderem, nomeadamente, entrar em restaurantes e outros locais. Contudo, a campanha de vacinação continua estagnada no país.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.047.055 mortes em todo o mundo, entre mais de 249,76 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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