“Os cenários têm de estar todos em aberto. Não o desejamos. Desejamos que não tenhamos de ter essa conversa [novos confinamentos], desejamos que numa próxima reunião de peritos possamos ter informação que evidencie que estamos a conseguir controlar a situação”, afirmou a governante.
A ministra falava aos jornalistas após a visita que realizou ao hospital de Penafiel, no distrito do Porto, onde inaugurou a nova unidade de hemodiálise e serviços de pneumologia.
Sobre a nova fase da vacinação, Marta Temido admitiu que haverá “momentos de constrangimento no acesso”, sublinhando que o país vai ter “casa aberta novamente e autoatendimentos locais”.
“Para a semana vamos ter muita pressão, como já tivemos no passado. É natural que se formem algumas filas, procuraremos melhorar as condições de espera para as pessoas e provavelmente não vai correr tudo bem”, reforçou.
Questionada se o país está preparado para responder à quinta vaga, respondeu: “Estamos a assistir à situação da Europa, onde países muito robustos estão debaixo de uma quinta vaga muito evidente. É o caso da Alemanha. Nós temos de fazer a nossa parte, estamos preparados para responder o melhor possível”.
Apesar disso, observou a governante, “há sempre uma capacidade”, que se tem “vindo a reforçar, mas que não é infinita”.
“Está tudo nas nossas mãos, se não formos surpreendidos por mais uma variante. Se fizermos tudo ao nosso alcance, estaremos seguramente mais protegidos”, indicou aos jornalistas.
Marta Temido assinalou, por outro lado, que no contexto português “aquilo que está mesmo em cima da mesa é olhar para as medidas não farmacológicas, apelar ao seu cumprimento, apelar à vacinação da população elegível, o quanto antes, de forma a estarmos o mais protegidos possível”.
LUSA/HN
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