A OMS sublinha, no entanto, que as conclusões assentam ainda em dados muito parciais.
A variante Ómicron está já presente em 63 países, explicou a OMS num ponto de situação feito hoje, citado pela AFP.
Segundo a agência da ONU, a variante Ómicron parece propagar-se mais rapidamente do que a variante Delta, que continua a ser predominante nas novas infeções no mundo.
A transmissão mais rápida foi constatada não apenas na África do Sul, onde a variante Delta não é tão prevalente, mas igualmente no Reino Unido, onde essa é a variante dominante.
A OMS ainda não sabe, por falta de dados, se a taxa de transmissibilidade elevada em populações fortemente imunizadas advém do facto de a Ómicron “escapar à imunidade, beneficiar de uma transmissibilidade mais elevada inerente ou se decorre de uma combinação dos dois fatores”.
A organização admite como provável que a Ómicron venha a ultrapassar a Delta onde exista transmissão comunitária.
Os dados são ainda insuficientes até para determinar a gravidade da doença provocada pela nova variante, ainda que por agora os sintomas pareçam ser “ligeiros a moderados”, tanto na África Austral, onde a Ómicron foi inicialmente detetada, como na Europa.
Quanto às vacinas anti-Covid-19, os poucos dados disponíveis, assim como o perfil genético da variante Ómicron, deixam antever “uma baixa de eficácia” contra a infeção e a transmissão.
Vários laboratórios farmacêuticos anunciaram já estar a trabalhar numa alteração das vacinas por forma a abranger de forma mais eficaz a nova variante.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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