Segundo Bernabé Lemos, em declarações à Rádio Luanda, os profissionais afetados estão em repouso médico e a situação está a criar vários transtornos à unidade hospitalar, particularmente com o aumento de casos da variante Ómicron.
“Estamos a ter algumas cautelas para não poder desfalcar a instituição numa fase como esta em que até há pressão por causa da procura dos nossos serviços, recebemos gente de toda a Luanda”, disse à radio estatal angolana.
Um surto de gripe e irritações na garganta lideram as ocorrências nas unidades hospitalares em Angola, sobretudo em Luanda, onde grande parte dos pacientes com esses sintomas está a testar positivo ao coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença Covid-19.
Bernabé Lemos referiu que a ausência dos profissionais está a desfalcar as equipas locais: “Portanto, está a ser um momento muito difícil para este hospital com a gestão dos recursos humanos e manutenção das equipas”, realçou.
“Porque se já temos pessoal insuficiente, já temos défice, mas esta situação em que os profissionais vão compulsivamente para casa porque têm casos positivos, então estamos a fazer tudo para através de colaboradores e voluntários poder reforçar o pessoal e fazer face à demanda”, frisou.
O Hospital Geral de Luanda, localizado no município do Kilamba Kiaxi, é uma das maiores unidades hospitalares da capital angolana.
As autoridades angolanas iniciaram na segunda-feira, em Luanda, que regista nos últimos dias aumento de novos casos, uma megacampanha de testagem à Covid-19 após detetaram a circulação da variante Ómicron.
Angola registou, nas últimas 24 horas, um novo recorde de casos positivos, 3.090 casos no total, com Luanda a reportar 2.104 casos, segundo o boletim epidemiológico da direção nacional de Saúde Pública divulgado na terça-feira.
O país, que vive situação de calamidade pública há mais de um ano, totaliza 76.787 casos positivos, 64.046 recuperados, 10.985 casos ativos e 1.756 óbitos.
LUSA/HN
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