16 de dezembro 2021 – Novak Djokovic tem um teste com resultado positivo ao coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19.
17 de dezembro – Marca presença num evento desportivo com crianças em Belgrado.
18 de dezembro – O tenista sérvio dá uma entrevista e faz uma sessão fotográfica para o jornal francês L’Équipe.
31 de dezembro – É divulgado um vídeo com o número um mundial a treinar em Marbella (Espanha).
05 de janeiro 2022 – Djokovic chega a Melbourne, com uma isenção médica que lhe permite entrar na Austrália sem estar vacinado contra a covid-19, por estar recuperado da infeção pelo coronavírus. As autoridades alfandegárias australianas cancelam o visto e o jogador, nove vezes campeão do Open da Austrália, fica sob detenção em hotel reservado a refugiados.
06 de janeiro – Djokovic apresenta um recurso legal contra a decisão das autoridades australianas de cancelar o seu visto e deportá-lo do país. O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, classifica de “perseguição política” a situação vivida pelo líder do ranking mundial.
07 de janeiro – O Comité Olímpico Sérvio condena o tratamento das autoridades da Austrália a Djokovic.
09 de janeiro – Os advogados do governo australiano perdem um recurso no qual era pedido o adiamento de uma audiência sobre a deportação do tenista.
10 de janeiro – O juiz Anthony Kelly anula a decisão das autoridades alfandegárias e devolve o visto a Djokovic, que volta à liberdade. O jogador efetua o primeiro treino em Melbourne Park.
11 de janeiro – A primeira-ministra sérvia, Ana Brnabic, pede ao homólogo australiano, Scott Morrison, um tratamento justo e respeito pelos direitos de Djokovic.
12 de janeiro – O tenista sérvio admite que houve “erro humano” no preenchimento da declaração à chegada à Austrália, na qual disse que não tinha viajado nos 14 dias anteriores. A primeira-ministra sérvia, Ana Brnabic, avisa que se houve desrespeito do tenista pelas normas de combate à pandemia de covid-19, isso constitui uma “violação grave” das leis do país.
13 de janeiro – O sorteio do Open da Austrália é adiado momentos antes da hora marcada, quando se aguardava uma decisão sobre a possível deportação de Djokovic. O sérvio é incluído na primeira ronda, na qual é sorteado para defrontar o compatriota Miomir Kecmanovic.
14 de janeiro – O ministro australiano da Imigração, Alex Hawke, cancela o visto de Djokovic, mas as autoridades locais aceitam suspender a deportação até haver uma decisão judicial. O juiz Anthony Kelly remete o processo ao Tribunal Federal.
15 de janeiro – Djokovic é, de novo, detido pelas autoridades australianas, enquanto aguarda uma decisão do Tribunal Federal sobre o seu recurso.
16 de janeiro – O Tribunal Federal indefere o recurso e o tenista sérvio é deportado da Austrália. Djokovic manifesta-se “desapontado”, enquanto o Governo australiano congratula-se com a decisão judicial e o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, diz que o compatriota foi maltratado e vítima de uma “caça às bruxas”. A Associação de Tenistas Profissionais (ATP) considera que a decisão do Tribunal Federal “põe fim a uma série de acontecimentos profundamente lamentáveis”.
LUSA/HN
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