A decisão foi avançada à Lusa na semana passada pelo presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, que explicou que este projeto resultava de um protocolo entre a ANDAEP e a Associação Nacional das Farmácias (ANF).
“A iniciativa de testagem covid-19 arranca hoje”, anunciam as duas entidades num comunicado conjunto enviado hoje para as redações, explicando que o objetivo é “garantir a segurança dos alunos durante o novo período letivo”.
Depois da pausa letiva do Natal, as aulas presenciais recomeçaram uma semana mais tarde devido à evolução da pandemia de Covid-19, altura em que começou também uma nova campanha de testagem à Covid-19 de docentes e pessoal não docente nas escolas de todo o país.
Neste processo de testagem os alunos ficaram de fora, por decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS). A Lusa questionou a DGS sobre os motivos da medida, mas não obteve qualquer resposta.
O programa agora organizado pela ANF e ANDAEP prevê que o serviço de testagem seja articulado localmente entre cada escola e as farmácias de proximidade, podendo a testagem ser realizada nas instalações da farmácia ou da escola.
Para o presidente da ANDAEP, a iniciativa “vai permitir que os alunos possam ser todos testados a custo zero para as famílias e para as escolas”.
Filinto Lima acrescentou ainda que “os diretores não baixarão a guarda de exigência relativamente ao cumprimento das regras e observação das normas implementadas nas escolas públicas”.
Também a ANF sublinhou que a medida vai permitir estender a testagem aos estudantes do ensino público de todo o país: “Trata-se de um programa flexível, porque será ajustável à realidade de cada localidade e concelho”, sublinhou a presidente da ANF, Ema Paulino.
LUSA/HN
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