Empresas de segurança apelam à DGS para reduzir isolamento para cinco dias

2 de Fevereiro 2022

A Associação de Empresas de Segurança apelou esta quarta-feira à Direção-Geral da Saúde para que reduza rapidamente o período de isolamento por Covid-19 de sete para cinco dias devido à falta de vigilantes que ameaça a segurança de instalações.

Em comunicado, a Associação de Empresas de Segurança (AES) apela à Direção-Geral da Saúde (DGS) para reduzir de sete para cinco o número de dias de isolamento devido à Covid-19 em Portugal Continental, à semelhança do que já é feito nas ilhas e em outros países.

O apelo da AES surge devido “ao risco iminente de não haver vigilantes suficientes para a segurança e vigilância de instalações como aeroportos, hospitais, centros de saúde e também abastecimento de caixas multibanco”.

Segundo esta associação que representa as principais empresas de segurança privada, o setor tem sido “dramaticamente afetado pelo recente aumento do número de infeções, registando-se níveis de absentismo nunca antes vistos numa atividade já de si carenciada de profissionais”.

A AES chama atenção para o possível agravamento da situação “com o pico da pandemia previsto para meados de fevereiro, não só pelas situações de doença covid-19, mas também pela necessidade de isolamento profilático e assistência à família”.

Para o presidente da associação, Rogério Alves, “a frequência dos isolamentos e a sua extensão têm desguarnecido as empresas dos seus trabalhadores e criado dificuldades colossais no cumprimento das escalas”.

“A segurança é um bem de primeira necessidade e carece de ser assegurada com regularidade e plenitude. É preciso evitar o ponto de rotura”, alerta Rogério Alves, considerando que a “subida exponencial do abstencionismo por covid-19 faz-se sentir de sobremaneira, num setor que emprega cerca de 37 mil profissionais essenciais ao regular funcionamento da sociedade”.

O presidente da AES refere ainda que, “embora não seja uma solução perfeita”, a redução de sete para cinco dias de isolamento, “sem comprometer a saúde pública, mitigaria o impacto na gestão das empresas”.

A AES junta-se à Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e à Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) no apelo à Direção-Geral da Saúde para a revisão desta medida.

LUSA/HN

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