Nas últimas 24 horas, o país contabilizou 770 novos óbitos e 91.595 novos casos da doença.
Os números confirmam o país como o segundo com mais mortes por coronavírus no mundo, atrás dos Estados Unidos, e o terceiro com mais infeções, depois dos Estados Unidos e da Índia.
Este sábado, o Brasil completa dois anos de pandemia do coronavírus já que o primeiro caso da doença dentro de suas fronteiras foi oficialmente registado em 26 de fevereiro de 2020, quando brasileiro de 61 anos, que esteve na Itália, apresentou sintomas e foi internado em São Paulo.
Nesta semana a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de investigação em saúde da América Latina, divulgou um boletim epidemiológico apresentando dados do período de 13 a 19 de fevereiro sobre casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que confirmam sinais claros de queda no número de novas infeções por Covid-19 nos estados brasileiros.
“De acordo com o boletim, a redução atual deve-se por múltiplos fatores, dentre os quais o facto de terem ocorrido muitos casos de Covid-19 pela variante ómicron, pela vacinação, além de outros fatores”, destacou o documento.
Apesar do balanço geral positivo, a Fiocruz frisou que é preciso permanecer alerta e monitorar a evolução da doença nas próximas semanas no Brasil.
“Mesmo diante de um cenário de redução, os indicadores ainda são altos, de modo que muitas pessoas em situação de vulnerabilidade encontram-se em risco, diante de um evento de infeção, para uma possível evolução para caso grave”, explicam os investigadores da Fiocruz.
A Covid-19 provocou pelo menos 5,9 milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.973 pessoas e foram contabilizados 3.241.451 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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