A autoridade madeirense explica que os dados foram obtidos a partir do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR), realizado entre 2018 e 2021, sublinhando que estado de saúde foi avaliado pelas pessoas com mais de 16 anos através da apreciação subjetiva que cada um faz da sua saúde em geral, do ponto de vista físico, social e emocional.
“Em 2021, 46,6% dos indivíduos fez uma autoapreciação do seu estado de saúde como ‘muito bom ou bom’”, refere, adiantando que o indicador aumentou 1,9 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior (44,7%), sendo o maior valor do período em análise.
A Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) assinala ainda que entre 2020 e 2021 este indicador apenas cresceu na região autónoma e no Alentejo.
A nível nacional, a proporção em 2021 situou-se em 50,2%, com o valor máximo a ser registado na Área Metropolitana de Lisboa (56,2%) e o mais baixo no Centro (43,8%).
Por outro lado, 40,5% declarou o seu estado de saúde como sendo “Razoável” e 12,8% como “Mau ou Muito mau”.
“A prevalência de alguma doença crónica ou problema de saúde prolongado tem observado uma tendência crescente desde 2019, ano em que registou a proporção mais baixa (41,1%)”, refere a DREM, acrescentando que, em 2021, 45,3% da população declarou possuir doença crónica ou problema de saúde prolongado (+1,8 p.p. do que em 2020), tendência também registada a nível nacional.
De acordo com os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, a limitação na realização das atividades aumentou entre 2020 e 2021, afetando 36,3% da população madeirense com mais de 16 anos (+2,6 p.p. do que em 2020).
Em 2021, 28,9% sentiu-se “limitado, mas não severamente” e 7,4% “severamente limitado” para realizar atividades durante pelo menos os últimos seis meses anteriores à entrevista.
A nível nacional, a existência de limitações foi referida em 2021 por 34,9% da população inquirida, sendo a Área Metropolitana de Lisboa a região que apresentou a proporção mais baixa (32,2%) e o Centro a mais alta (37,6%).
LUSA/HN
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