Entre 2.500 e 3.000 soldados ucranianos mortos segundo Zelensky

16 de Abril 2022

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que desde o início da guerra houve entre 2.500 e três mil soldados mortos nas fileiras e cerca de dez mil feridos.

Dos feridos, disse Zelensky em entrevista à CNN, é difícil dizer quantos vão sobreviver.

O número de soldados mortos entre os invasores estimado pelos ucranianos é de 20 mil, mas o lado russo reconheceu apenas 1.350 soldados mortos em combate.

Por outro lado, o Presidente ucraniano disse, na sua habitual mensagem em vídeo, que o seu país enfrenta o enorme desafio de reconstruir os locais que foram recuperados e destruídos pelos invasores russos.

As mortes de civis durante a guerra, segundo Zelensky, são mais difíceis de estimar devido à situação em algumas áreas do país onde há cidades bloqueadas pelos invasores.

“É difícil estimar as mortes de civis, especialmente onde há cidades sitiadas como Kherson ou Mariupol. Não sabemos exatamente quantas pessoas morreram nas áreas bloqueadas”, disse o Presidente ucraniano, citado pela agência noticiosa EFE.

As autoridades municipais de Mariupol estimaram que até vinte mil civis podem ter sido mortos na cidade.

Na entrevista à CNN, Zelensky expressou receio de que o Presidente russo, Vladimir Putin, recorra ao uso de armas nucleares ou químicas porque, segundo o líder ucraniano, “para ele [Putin], a vida das pessoas na Ucrânia não tem valor”.

“Não apenas a Ucrânia, mas todos os países do mundo deveriam estar preocupados”, disse Volodymyr Zelensky.

“Ele [o Presidente russo] pode usar armas químicas, para ele a vida das pessoas não vale nada. Não devemos pensar que temos de ter medo, mas que temos de estar preparados. Mas não é apenas um assunto da Ucrânia, mas de todo o mundo”, concluiu.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo a ONU, matou quase 2.000 civis.

A ofensiva foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que enviou armamento para a Ucrânia e aplicou sanções económicas e políticas à Rússia.

LUSA/HN

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